" Rei, CAPITÃO, soldado, ladrão!". Edna Domenica Merola
Perdoa-me, leitor, pela escrita tardia... Nos discursos de tom autoritário (que as crianças bem conhecem) frases em sequência podem valer como condicionais: " Terminada a lição, TV permitida".
Depois
de tudo (quando era tarde demais), ele veio e disse:
-
Pátria unida, pátria vacinada!
-
Que feio, cara! Senti um tom de ameaça! - pensei eu (como alguém que não podia mais se ajoelhar aos pés de nenhuma imagem).
Isso
valeu dizer "se houver união ou política hegemônica, El Rei dará as
vacinas!".
Eu,
personagem infantil ( uma menina! - observe!) que descobre que o rei está nu, digo:
- Se
todos estivéssemos vacinados poderíamos nos unir no abraço, no diálogo, na
reivindicação dos direitos, na mesa em comunhão.
Mas
sei que você vai dar de ombros, seu moleque malcriado, e vai dizer " que
não se chama Tereza" e que não é coveiro...
Ouvi
dizer que... (Deixa pra lá, vou brincar enquanto não tem tiroteio):
-"
Rei, CAPITÃO, soldado, ladrão!"
Você
é culpado: SEM CORAÇÃO.
Sem anistia!
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